Os primeiros dias experimentando a maternidade
- Annya Ruah
- 21 de jan. de 2023
- 1 min de leitura
Atualizado: 17 de jul. de 2023
A intensidade e o amor de maternar.

Lembro bem de como foram os primeiros dias após a chegada do pequeno. Apesar dos anos que já se passaram desde a sua chegada, é impossível não recordar das dores e delícias de começar uma vida completamente nova, onde "o que é velho já passou e eis que todas as coisas se fazem novas", como diz a passagem bíblica.
Acordar inúmeras vezes de madrugada, sentir dores no seio ao amamentar, não conseguir andar direito após a cesárea, adiar pequenos cuidados individuais são algumas das dores que passamos. A nova mãe precisa de muito cuidado e de muita rede de apoio para seguir. Para mim, ainda é difícil falar sobre isso, mas é importante.
Em meio a nova logística, nos deparamos com um amor inexplicável, um amor pelo qual somos capazes de suportar enormes dificuldades. Mas nem sempre é simples ou fácil. Algumas mulheres passam por problemas psicológicos, sofrem separações ou perdas familiares/financeiras.
Onde, afinal, gostaria de chegar? Que a palavra chefe deveria ser empatia. De acordo com a psicologia, a empatia é a capacidade que uma pessoa tem de sentir e se colocar no lugar de outra pessoa. Enfim, tudo que eu venha a discorrer aqui sobre a temática da maternidade x empatia já foi extensivamente debatido em diversas mídias. Mas se é difícil ter empatia pelo processo do outro, tentemos ao menos não julgar. Não julgar o tipo de parto, de amamentação, de introdução alimentar, se a criança fará cama compartilhada ou não. O fardo das decisões já é tão pesado. Opinar negativamente na escolha da outra, só agravará esse fardo. Tenhamos leveza na nossa fala.
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